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dc.contributor.advisorFreixo, André de Lemospt_BR
dc.contributor.authorTeixeira, Ângelo de Oliveira Gomes-
dc.date.accessioned2021-05-25T23:54:40Z-
dc.date.available2021-05-25T23:54:40Z-
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.citationTEIXEIRA, Ângelo de Oliveira Gomes. A Capoeira Angola como espaço de resistência epistêmica e os cantos de capoeira como transmissores de temporalidade: as dificuldades da história disciplinar em narrar os passados afrobrasileiros. 2021. 103 f. Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/13248-
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractA subordinação das temporalidades coloniais, ao relógio imperialista e à temporalidade “modernista” foi lenta e gradualmente realizada pela construção de uma história única: uma história “humana”. Assim, ao adotar essa forma de experimentação do tempo em seu método, a disciplina histórica a toma como o tempo em si (naturalizando-o), universalizando essa noção temporal tão especificamente ocidental e moderna. Nesse sentido, pode-se dizer que a história (o discurso histórico modernista e historicista) foi imprescindível na política de colonização do tempo. Com isso, propomos à disciplina conhecer e compreender a Capoeira Angola como espaço produtor e transmissor de conhecimento no que se refere ao tempo passado; que ela possui suas próprias bases teóricas e metodológicas, seu próprio regime de verdade e seus próprios agentes. Ao final, defendemos que a partir deste conhecimento pode-se extrair uma compreensão mais alargada das temporalidades, aquela que se guarda e experimenta no ritual da roda de Capoeira Angola. Pensamos que a historiografia pode servir-se dela no âmbito de uma reflexão teórica na qual decolonizar suas práticas e alargar seus horizontes éticos e epistêmicos, não no sentido de absorvê-la como parte da história disciplinar, mas sim de modo que esta última se reconheça enquanto uma das formas de se lidar com as histórias e de se codificar o passado, e não como a única, viabilizando assim o combate às práticas epistemicidas que ainda insistem em manter altos muros de isolamento de outras formas de conhecer e experimentar o tempo.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.subjectCapoeirapt_BR
dc.subjectHistoriografiapt_BR
dc.subjectTempopt_BR
dc.titleA Capoeira Angola como espaço de resistência epistêmica e os cantos de capoeira como transmissores de temporalidade : as dificuldades da história disciplinar em narrar os passados afrobrasileiros.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 20/05/2021 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.contributor.refereeFreixo, André de Lemospt_BR
dc.contributor.refereeMartins, Leda Mariapt_BR
dc.contributor.refereeOliveira, Eduardo David dept_BR
dc.contributor.refereeRoza, Luciano Magelapt_BR
dc.description.abstractenThe subordination of colonial temporalities to the imperialist clock and to "modernist" temporality was slowly and gradually accomplished by the construction of a unique history: a "human" history. Thus, by adopting this form of experimentation of time in its method, historical discipline takes it as the time itself (naturalizing it), universalizing this temporal notion so specifically Western and modern. In this sense, it can be said that history (the modernist and historicist historical discourse) was essential in the politics of the colonization of time. With this, we propose the discipline to know and understand Capoeira Angola as a space producer and transmitter of knowledge regarding the past; that it has its own theoretical and methodological bases, its own regime of truth and its own agents. In the end, we argue that from this knowledge we can extract a broader understanding of temporalities, the one that is kept and experienced in the ritual of the Capoeira Angola wheel. We think that historiography can use it in the context of a theoretical reflection in which to decolonize its practices and broaden its ethical and epistemic horizons, not in the sense of absorbing it as part of the disciplinary history, but in such a way that the latter recognizes itself as one of the ways of dealing with stories and codifying the past, and not as the only one, thus making it possible to combat the epistemic practices that still insist on maintaining high walls of isolation from other ways of knowing and experiencing time.pt_BR
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